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ANALISANDO CLINICAMENTE (Parte 2)

  • Humberto Medeiros
  • 4 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

Continuamos falando sobre o "Mundo das Análises Clínicas".

Depois que fazemos as coletas das amostras que serão analisadas (sangue, urina, fezes, etc.), as mesmas passam por procedimentos laboratoriais que vão PREPARÁ-LAS para que sejam analisadas.

Esta etapa de preparação ou processamento acontece modificando a amostra bruta que foi retirada do paciente em sub-produtos. Como fazemos estas modificações?

O sangue, por exemplo, pode ser usado da mesma forma que o encontramos dentro de nossas veias e artérias, como no Hemograma, ou ainda ser separado para ser analisado em frações, como no Exame de Glicose, que é obtida a partir de uma dosagem dessa substância presente no plasma ou mesmo no soro (ambos frações do sangue total). Então, esta amostra de sangue é trabalhada através de um processo chamado centrifugação, que separa elementos em suspensão devido a diferença de peso de cada um deles, o que é mais pesado fica no fundo do tubo, o que é mais leve fica em cima no tubo. Sendo assim, obtem-se a parte líquida do sangue, que pode ser plasma ou soro, e daí se faz a dosagem da Glicose.

Com a urina, separa-se uma porção que é colocada em um tubo de ensaio. Depois é passada uma fita teste que detecta várias substâncias que são normais e outras que só aparecem na urina em determinadas doenças. Em seguida essa amostra é centrifugada e a parte que fica no fundo do tubo, é levada ao microscópio para ser analisada, e serem contados os elementos encontrados, como células, hemácias, leucócitos além de outros elementos.

No exame de fezes, são colocadas porções pequenas em uma espécie de frasco de vidro cilindrico, e em seguida acresenta-se água e mistura-se vigorosamente, com auxílio de um bastão de vidro. Depois esta suspensão de material fecal é deixada em repouso durante um período, e será desprezada a porção mais leve, sobrenadante, e a porção mais densa, onde possivelmente teremos os ovos, cistos e larvas de parasitos, será analisada ao microscópio.

Assim, utilizando-se desses processos, como centrifuação, filtração, diluição, coloração, etc, conseguimos visualizar elementos microscópicos, ou dosar substancias em aparelhos próprios para isso, transformando amostras biológicas em dados (valores, índices, laudos) que serão apresentados aos médicos, para serem interpretados, juntamente com os sinais e sintomas que foram vistos durante a consulta. Daí o profissional médico chega a uma conclusão em relação a doença que tem o seu paciente, o que é de fundamental importância para o sucesso do tratamento, com a consequente cura

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